
Super-herói. Quem nunca foi fã de um?! Pois bem, na minha última vista a uma sala de cinema, tive uma decepção. Não com o meu personagem preferido, pois pelo que “conheço” dele, se tivesse escolha, teria se livrado daquela "franjinha" no mínimo estranha.
Mas vamos direto ao ponto (como se eu conseguisse). Assisti recentemente ao terceiro filme da franquia de um dos super-heróis mais conhecidos do mundo Marvel e mesmo dos quadrinhos: O Homem-Aranha.
Sinceramente, não entendi como um filme que tinha tudo pra dar certo (e deu, né, recorde de bilheteria no primeiro final de semana em cartaz) conseguiu ter um roteiro sem time.
Impor a crítica pela crítica não é satisfatório, mesmo por que não sou um especialista em cinema. Mas ainda sim, qualquer leigo no assunto perceberia a tentativa infeliz de permear tantos personagens importantes e de origens complexas num único filme.
Venom, Homem-Areia, O Novo Duende Verde e a origem do uniforme negro. Muita coisa para apenas duas horas e dezessete minutos. Esse erro foi primordial para originar a “batalha interna” como propõe o slogan do filme. Parecia que os personagens disputavam espaço no telão e o desenvolvimento do enredo ia ficando em segundo plano.
Cá pra nós, o meteoro com o simbionte cair exatamente no local onde estava o par romântico Peter Parker e Mary Jane, a morte clichê de Harry Osborne/Novo Duende Verde e a aparição épica do aracnídeo, num momento Capitão América, diante da bandeira dos Estados Unidos foram alguns dos fatores que, na minha leiga opinião, mostraram a fragilidade do roteiro e intenção de causar impacto, sem impor a profundidade que os personagens poderiam causar através de suas essências.
Mas o pior estava por vir e seria até cômico, se não fosse trágico. Num momento “emo” (um dos neologismos mais usados na atualidade e fazendo a referência a instabilidade emocional do herói), Peter Parker, sob a influência ridícula do uniforme negro, sai desfilando pelas ruas de Nova Yorke como se fosse Jim Carrey sob o efeito da “máscara de Locke”. Faltou apenas o rostinho esverdeado...
... Então penso eu, como é possível uma franquia que tem tudo pra dar certo, mas tudo mesmo, descambar para um roteiro tão frágil?! Parece que o excesso de maquiagem tridimensional, a superficialidade virtual e o sentimentalismo exarcebado impediram a crescente da trilogia e comprometeram até o desenvolvimento do característico humor do aracnídeo.
O roteirista Alvin Sargent parece ter errado na dose, e nem os US$ 250 milhões investidos no que foi o longa mais caro da história do cinema até então, conseguiu impedir a batalha interna entre os personagens que não conseguiram achar seu devido espaço na teia do Homem-Aranha 3, ou seria, Emo-Aranha?
Mas vamos direto ao ponto (como se eu conseguisse). Assisti recentemente ao terceiro filme da franquia de um dos super-heróis mais conhecidos do mundo Marvel e mesmo dos quadrinhos: O Homem-Aranha.
Sinceramente, não entendi como um filme que tinha tudo pra dar certo (e deu, né, recorde de bilheteria no primeiro final de semana em cartaz) conseguiu ter um roteiro sem time.
Impor a crítica pela crítica não é satisfatório, mesmo por que não sou um especialista em cinema. Mas ainda sim, qualquer leigo no assunto perceberia a tentativa infeliz de permear tantos personagens importantes e de origens complexas num único filme.
Venom, Homem-Areia, O Novo Duende Verde e a origem do uniforme negro. Muita coisa para apenas duas horas e dezessete minutos. Esse erro foi primordial para originar a “batalha interna” como propõe o slogan do filme. Parecia que os personagens disputavam espaço no telão e o desenvolvimento do enredo ia ficando em segundo plano.
Cá pra nós, o meteoro com o simbionte cair exatamente no local onde estava o par romântico Peter Parker e Mary Jane, a morte clichê de Harry Osborne/Novo Duende Verde e a aparição épica do aracnídeo, num momento Capitão América, diante da bandeira dos Estados Unidos foram alguns dos fatores que, na minha leiga opinião, mostraram a fragilidade do roteiro e intenção de causar impacto, sem impor a profundidade que os personagens poderiam causar através de suas essências.
Mas o pior estava por vir e seria até cômico, se não fosse trágico. Num momento “emo” (um dos neologismos mais usados na atualidade e fazendo a referência a instabilidade emocional do herói), Peter Parker, sob a influência ridícula do uniforme negro, sai desfilando pelas ruas de Nova Yorke como se fosse Jim Carrey sob o efeito da “máscara de Locke”. Faltou apenas o rostinho esverdeado...
... Então penso eu, como é possível uma franquia que tem tudo pra dar certo, mas tudo mesmo, descambar para um roteiro tão frágil?! Parece que o excesso de maquiagem tridimensional, a superficialidade virtual e o sentimentalismo exarcebado impediram a crescente da trilogia e comprometeram até o desenvolvimento do característico humor do aracnídeo.
O roteirista Alvin Sargent parece ter errado na dose, e nem os US$ 250 milhões investidos no que foi o longa mais caro da história do cinema até então, conseguiu impedir a batalha interna entre os personagens que não conseguiram achar seu devido espaço na teia do Homem-Aranha 3, ou seria, Emo-Aranha?