
Annuntio vobis gaudium magnum;Habemus Papam, em tradução livre seria Anuncio-vos uma grande alegria; Temos um Papa. Pois é, temos um Papa. Assim é anunciada a escolha de um novo pontíficie após longas reflexões nos corredores desconhecidos e obscuros do Vaticano.
O da vez é Joseph Ratzinger, aquele cardeal alemão, bem altivo, meio boçal e com cara de neonazista que até então conhecíamos apenas pela TV. Bem, para os mais religiosos, mudem de post, preparem-se para me chamar de herege, ou simplesmente ponderem junto a mim.
Deixando de lado as minhas divagações e relutância em aceitar a existência e mesmo entender exatamente a função do Papa, vamos nos deter a visita do Santíssimo Bento XVI ao Brasil.
Sua chegada ao nosso país vai demandando um agendamento incrível na mídia brasileira, não mais soberbo do que o aparato de segurança proporcionado a ele, que foi ainda maior que o dispensado a 'Bushinho' ou 'Bush Jr'... mas continuando... não se verá nada muito diferente do que o rosto avermelhado do Papa sob o efeito do calor dos trópicos nos próximos dias.
A sua vinda ao Brasil demandou um série de novas discussões sobre o âmbito da religião e principalmente sobre a decadência do catolicismo no país e a queda do número de fiéis, no qual em 1991, 83,8% da população era de católicos e até o ano passado, esses número caiu para 68% de acordo com pesquisa realizada em parceria entre as universidades federais de São Paulo (Unifesp) e de Juiz de Fora (UFJF).
Esse êxodo religioso, não significa que as pessoas estão deixando o lado espiritual de lado, ele mostra apenas que estas estão buscando outros preceitos, partindo na maioria das vezes, para os lados do Bispo Edir Macedo, líder de um congregação evangélica no país que está ampliando seus negócios, digo, templos.
Então, para quem imaginou por um pequeno instante, que o Sumo pontífice veio ao “continente da esperança”, como Vossa Santidade mesmo nomeou a América, devido a grande quantidade de adeptos do catolicismo, apenas para uma viagem de cordialidade ou a fim de santificar frei Galvão (esse último aí quase ganhou um feriado), tenha fé.
O carinha da bata branca e do chapéu engraçado, chegou, não deu uma ‘bitoca’ sequer em nosso solo, dando as caras ao país e ao continente unicamente para de restabelecer os laços da Santa Madre Igreja com os fiéis latino-americanos.
Pesquisas da própria cúpula romana mostram que as visitas do Papa, costumam atrair novos adeptos e resgatar outros. Ah... quase esqueço, antes de sua chegada, alguns membros da Igreja propunham pelo mundo, uma reflexão interna dentro da religião. Seria uma revisão de dogmas?!
Penso eu em minha humilde ignorância religiosa. Por quê?! A Igreja e seus preceitos não deveriam estar acima de tudo e de todos, independente de ter-se 1 ou 139.000.000 fiéis ao seu dispor. Tais adeptos não deveriam se sentir à vontade para embarcar numa fé que aplacasse seus temores através dos dogmas originais e desvinculados ao desenvolvimento da globalização e da sociedade de mercado. Será que dogmas precisam evoluem mediante esses fatores? Ou suas mudanças deveriam passar necessariamente pelo imaginário humano do verdadeiro fiel?
Pois bem, sigo aqui com minhas dúvidas a respeito da religião como um todo. Não sou teólogo e nem ateu, e mesmo que fosse qualquer um dos dois, este é um questionamento simples e plausível que faço sobre a mudança de ideais que causaram e causam supostamente a morte de tantos pelo mundo até hoje.
Muitos dizem que religião não se discute, mas tento apenas refletir e buscar uma resposta para uma grande dúvida funcional que possuo sobre o assunto. Talvez minha ignorância histórica me distancie da resposta. Muitos podem estar rezando pela minha excomunhão, outros devem estar rindo de meu devaneio. Mas reflitam um pouco e digam-me com uma resposta coerente: por que habemus papam?
O da vez é Joseph Ratzinger, aquele cardeal alemão, bem altivo, meio boçal e com cara de neonazista que até então conhecíamos apenas pela TV. Bem, para os mais religiosos, mudem de post, preparem-se para me chamar de herege, ou simplesmente ponderem junto a mim.
Deixando de lado as minhas divagações e relutância em aceitar a existência e mesmo entender exatamente a função do Papa, vamos nos deter a visita do Santíssimo Bento XVI ao Brasil.
Sua chegada ao nosso país vai demandando um agendamento incrível na mídia brasileira, não mais soberbo do que o aparato de segurança proporcionado a ele, que foi ainda maior que o dispensado a 'Bushinho' ou 'Bush Jr'... mas continuando... não se verá nada muito diferente do que o rosto avermelhado do Papa sob o efeito do calor dos trópicos nos próximos dias.
A sua vinda ao Brasil demandou um série de novas discussões sobre o âmbito da religião e principalmente sobre a decadência do catolicismo no país e a queda do número de fiéis, no qual em 1991, 83,8% da população era de católicos e até o ano passado, esses número caiu para 68% de acordo com pesquisa realizada em parceria entre as universidades federais de São Paulo (Unifesp) e de Juiz de Fora (UFJF).
Esse êxodo religioso, não significa que as pessoas estão deixando o lado espiritual de lado, ele mostra apenas que estas estão buscando outros preceitos, partindo na maioria das vezes, para os lados do Bispo Edir Macedo, líder de um congregação evangélica no país que está ampliando seus negócios, digo, templos.
Então, para quem imaginou por um pequeno instante, que o Sumo pontífice veio ao “continente da esperança”, como Vossa Santidade mesmo nomeou a América, devido a grande quantidade de adeptos do catolicismo, apenas para uma viagem de cordialidade ou a fim de santificar frei Galvão (esse último aí quase ganhou um feriado), tenha fé.
O carinha da bata branca e do chapéu engraçado, chegou, não deu uma ‘bitoca’ sequer em nosso solo, dando as caras ao país e ao continente unicamente para de restabelecer os laços da Santa Madre Igreja com os fiéis latino-americanos.
Pesquisas da própria cúpula romana mostram que as visitas do Papa, costumam atrair novos adeptos e resgatar outros. Ah... quase esqueço, antes de sua chegada, alguns membros da Igreja propunham pelo mundo, uma reflexão interna dentro da religião. Seria uma revisão de dogmas?!
Penso eu em minha humilde ignorância religiosa. Por quê?! A Igreja e seus preceitos não deveriam estar acima de tudo e de todos, independente de ter-se 1 ou 139.000.000 fiéis ao seu dispor. Tais adeptos não deveriam se sentir à vontade para embarcar numa fé que aplacasse seus temores através dos dogmas originais e desvinculados ao desenvolvimento da globalização e da sociedade de mercado. Será que dogmas precisam evoluem mediante esses fatores? Ou suas mudanças deveriam passar necessariamente pelo imaginário humano do verdadeiro fiel?
Pois bem, sigo aqui com minhas dúvidas a respeito da religião como um todo. Não sou teólogo e nem ateu, e mesmo que fosse qualquer um dos dois, este é um questionamento simples e plausível que faço sobre a mudança de ideais que causaram e causam supostamente a morte de tantos pelo mundo até hoje.
Muitos dizem que religião não se discute, mas tento apenas refletir e buscar uma resposta para uma grande dúvida funcional que possuo sobre o assunto. Talvez minha ignorância histórica me distancie da resposta. Muitos podem estar rezando pela minha excomunhão, outros devem estar rindo de meu devaneio. Mas reflitam um pouco e digam-me com uma resposta coerente: por que habemus papam?
5 comentários:
Bem, o texto tá ótimo, ajuda a nos fazer refletir sobre todas essas coisas envolvendo a religião, etc. Apesar d'eu não ter concordado muito com alguns pontos, cada um tem sua própria concepção e até dúvidas em relação a isso. É a atualidade... :) Bjo, buno! :*
Não se pode negar que esse papa é conservador e que, segundo muitos, a Igreja Católica está regredindo. Mas também não podemos esquecer que a maioria dos fiéis que seguem a doutrina católica fazem isso, ao meu ver, por desejo próprio, por se sentirem bem fazendo isso. Ninguém é tão manipulável pra seguir todas as regras que a religião católica prega, esse papa pode não ser o melhor, podemos nos perguntar com qual finalidade ele está alí, mas a presença do "carinha de bata branca e chapéu engraçado" trouxe um novo ânimo pra muitos brasileiros e esse restabelecimento de laços é necessário, em todas as religiões.
É, deu pra perceber que eu sou católica, né?! =P
mas, bom texto, eu pensei bastante antes de comentar aqui. :)
Amei o texto!
Huum...
Sinceramente?
Concordo plenamente com você, Bruno.
Algumas vezes já me perguntei: Pra que um Papa serve?
E como nunca achei alguma resposta desisti desse questionamento.
...
Quanto à visita de Bento XVI ao Brasil,
acho que ele está "fazendo a média" no "continente da esperança" para não perder mais fiéis!
Não vejo outro motivo senão esse, já que o ritual de canonização é feito no Vaticano,
o Papa não pode justificar sua visita à São Paulo apenas com esse ponto, se assim fosse, ele
canonizaria frei Galvão no Vaticano mesmo.
É isso!
Beijos!
(( Que Deus me perdoe por essas palavras ))
auhauha
COMENTÁRIO SOBRE RELIGIÃO RENDE VIU!!!!
OMI O TXT, COMO SEMPRE, TA MTO BOM!!!
MAS PREFIRO DISCUTIR PESSOALMENTE..PQ EU POSSO BATER EHEHEHHE
BJO BRUNIM
Habemus papam me remete a um ser pre historico...hum... realmente ...aquelas vestes, o chapeuzinho...bastaria ir so ate a idade media msm... mais se pensarmos alem das vestes .... sao pre - historicos, nem um pouco evoluidos...apenas mudam de especie ...esse ai eh o Habemus Papam!!
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