
A existência de 676 milhões de usuários de internet no mundo, cerca de 11,8% da população do planeta, mostra o quanto a evolução da tecnologia e o advento da internet se inseriram de maneira indissociável do cotidiano de grande parte do mundo. A princípio, a internet que tinha fins militares –usada pelos “estadunidenses” a fim de espionar os russos no período da Guerra Fria- passou a ter outras conotações e inserções no cotidiano, quando esta pôde ser trazida de forma prática para a vida das pessoas.
Atualmente, a internet disponibiliza os mais diversos tipos de serviços que partem desde um simples bate-papo entre amigos, uma transmissão rápida e concisa de informações de ponto a outro do globo, até a possibilidade de transações financeiras de valores extremos em segundos.
A facilidade da inserção da web na vida das pessoas ocorre ao mesmo tempo de forma veloz e sutil, tornando uma possível resistência a tal fenômeno quase impossível. Esse fato se dá pela forma como a cultura do imediatismo está presente em nossas vidas, mas este é um assunto a ser abordado posteriormente.
Questionar-lhe-ei, em algum momento você parou para pensar quanto tempo passa na internet? Com que propósito a utiliza? Deixou de realizar uma atividade que a princípio era comum em sua vida somente para poder passar algumas “horinhas” diante do computador?
Pois bem, dependendo de suas respostas, reflita um pouco. O advento da internet é realmente notável e sem dúvida útil a diversas funções. Não seria idiota a ponto de discordar de uma das invenções que revolucionaram o mundo como o conhecemos.
A internet, como qualquer outra invenção, tem seus pontos negativos, e estes são engenhosamente encobertos pelo sistema capitalista e imediatista que faz com que as pessoas acreditem que um bate-papo, um e-mail ou mesmo um perfil no Orkut, possa reduzir as distâncias entre elas e deixá-las mais próximas umas das outras.
Há cerca de duas décadas, não éramos ludibriados com páginas falsas na internet que abusam da ingenuidade de grande parte dos usuários que estão descobrindo as maravilhas da “rede” para fazer saques gordos. A pornografia explícita ainda podia ser controlada pelo horário. E as pessoas saíam nos fins de tarde para se encontrarem e bater um bom papo. Mas e então? Esta internet que temos realmente vale a pena, ou a aqueles dois quilômetros de pedaladas e aquele velho pombo correio com uma mensagem manuscrita não eram tão ruins assim?!
Reafirmando, não tenho interesse de digladiar com a internet feito combatente de César, inclusive, felicito os militares do “Tio Sam” pela poderosa invenção, contudo, peço-lhe encarecidamente caro leitor; desligue o PC e vá andar de bicicleta ou ler um livro.
Atualmente, a internet disponibiliza os mais diversos tipos de serviços que partem desde um simples bate-papo entre amigos, uma transmissão rápida e concisa de informações de ponto a outro do globo, até a possibilidade de transações financeiras de valores extremos em segundos.
A facilidade da inserção da web na vida das pessoas ocorre ao mesmo tempo de forma veloz e sutil, tornando uma possível resistência a tal fenômeno quase impossível. Esse fato se dá pela forma como a cultura do imediatismo está presente em nossas vidas, mas este é um assunto a ser abordado posteriormente.
Questionar-lhe-ei, em algum momento você parou para pensar quanto tempo passa na internet? Com que propósito a utiliza? Deixou de realizar uma atividade que a princípio era comum em sua vida somente para poder passar algumas “horinhas” diante do computador?
Pois bem, dependendo de suas respostas, reflita um pouco. O advento da internet é realmente notável e sem dúvida útil a diversas funções. Não seria idiota a ponto de discordar de uma das invenções que revolucionaram o mundo como o conhecemos.
A internet, como qualquer outra invenção, tem seus pontos negativos, e estes são engenhosamente encobertos pelo sistema capitalista e imediatista que faz com que as pessoas acreditem que um bate-papo, um e-mail ou mesmo um perfil no Orkut, possa reduzir as distâncias entre elas e deixá-las mais próximas umas das outras.
Há cerca de duas décadas, não éramos ludibriados com páginas falsas na internet que abusam da ingenuidade de grande parte dos usuários que estão descobrindo as maravilhas da “rede” para fazer saques gordos. A pornografia explícita ainda podia ser controlada pelo horário. E as pessoas saíam nos fins de tarde para se encontrarem e bater um bom papo. Mas e então? Esta internet que temos realmente vale a pena, ou a aqueles dois quilômetros de pedaladas e aquele velho pombo correio com uma mensagem manuscrita não eram tão ruins assim?!
Reafirmando, não tenho interesse de digladiar com a internet feito combatente de César, inclusive, felicito os militares do “Tio Sam” pela poderosa invenção, contudo, peço-lhe encarecidamente caro leitor; desligue o PC e vá andar de bicicleta ou ler um livro.
7 comentários:
Como sempre, um bom texto, Bruno!
A internet tem seus problemas sim, mas creio que o maior deles é a dependência que ela causa. Se a rede causa problemas, a culpa é das pessoas, pois cada um a utiliza da forma que bem entender. Uma dessas "horinhas" dedicadas à internet pode muito bem ser utilizada para ler um livro on-line mesmo! Não podemos esquecer que, pelo menos por enquanto, quem pensa somos nós. Além disso, a internet encurta distâncias sim, mas não creio que alguem vá trocar um cheiro bem dado por um emoticon!
entããão, bem relevante esse tema, tava pensando nisso um dia desses, que eu tô precisando largar o computador pra fazer outras coisas, mas ao mesmo tempo, se eu fizer isso, o meu contato com muita gente vai sumir, já que tem gente que só aparece por essa rede virtual. ;P
enfim, o negócio é moderar, saber utilizar a internet para fins úteis, sem esquecer que atrás da gente também existe vida.
entãão, parabéns pelo texto, bom como sempre. ;*
tá certoo!! tá bom!! eu sou um viciado!!
se não tenho nada pra fazer, vou pro pc, se tenho, continuo a entrar na internet!!
Bruno, eu acho o seguinte: Acho que os tempos da bicicleta e das conversinhas na praça já são coisa que passaram e que não vão mais voltar. Estão no passado de uma geração que presenciou uma mudança brusca no modo de viver e que provocou todo essa barreira de dúvidas sobre aderir ou não aderir a essas "novas" tecnologias em nosso dia-a-dia, em nossa vida. Acho que devemos parar de pensar em voltar a fazer coisas dessa antiga (recente) maneira de viver. O mundo dá suas devidas voltas e é bom nós acompanharmos esse ritmo para que assim nosso presente se transforme em um passado nostálgico no futuro, e não em meramente lembranças do reflexo de um passado exageradamente glorificado.
... (Ataque epilético depois de escrever essas coisas) ...
Realmente, não se pode negar os benefícios e facilidades oferecidos pela internet...O problema está na finalidade que possui um indivíduo que se propoe quando "navega" pela rede mundial de computadores... esse que pode ser um dos maiores meios para aquisição de conhecimento,pode sem dúvida tornar-se mais um instrumento a contribuir no processo de superficialização, pelo qual passamos... passear de bicicleta, ler um livro,não devem ser ações associadas somente ao passado,tdas as formas de aprendizado, e inclusive esta, adquirida pela vivencia de situações cotidianas devem ser consideradas...Acredito que, devem caminhar juntos "passado", presente, e futuro...
Eu não sei se eu seria um bom comentarista à respeito desse tema proposto neste texto de hoje. e porque não? simplesmente pelo fato de eu ser um dependente da própria internet. Claro, sair com os amigos é ótimo. Viajar com a família, muito bom também. Ler um livro, assistir um filme, escutar uma música sem fazer mais nada; tudo isso também é legal. Mas e se não saímos a toda hora com os amigos, se a família não está afim de um passeio, se não tá com vontade de ver um filme, ler um livro menos então, escutar música também não? O que fazer? A internet resolve seus problemas, ué. E ela é tão perfeita (pelo menos pra mim, exceto quando ela teima em danificar) que consegue fazer de tudo isso, uma coisa só. Até viajar com a família? Por que não? Dá para descobrir o mundo através da rede. É só querer navegar. E tudo isso eu falo, ausentando comentários acerca da mais bem-sucedida atividade da internet chamada orkut. Isso fica para um outro comentário. Porra, falei demais; me atropelei com certeza.
Sr. Bruno Wesckley.
Muito interessante o seu texto, falando a verdade do cotidiano das pessoas.
Realmente a internet se tornou um vício para todos nós.
Falowww!!!
Postar um comentário