
Nesses dias tenho refletido muito a respeito de uma série de coisas. Na verdade, comecei este texto sem saber o propósito real dele. Parece no mínimo um desabafo ensandecido de alguém que parece estar conversando com uma máquina.
No entanto, percebo que a cada linha que escrevo, vejo um pouco de mim, um pouco do que me moldou durante todos esses anos e mais do que isso, percebo quem sou neste momento, de uma maneira tão clara, como poucas vezes foi possível para eu compreender. Mas a maior dificuldade, ainda sim, é perceber quem serei eu. Mesmo me encontrando num estágio de autoconhecimento relativamente avançado, se comparado a estágios anteriores pelos quais passei.
Acredito eu, que esse problema não me é exclusivo. Essa incerteza de quem realmente seremos torna as coisas ao mesmo tempo, emocionantes, instigantes e principalmente assustadoras. Mesmo que tentemos planejar nossas vidas, estabelecer metas a cumprir, quem poderá garantir que essas, já no dia seguinte, terão o mesmo valor do dia anterior? Será que elas não serão descartadas em detrimento de algo novo? Será que devemos permanecer presos ao mundo conhecido e com a sensação de falsa segurança?
A cada letra escrita aqui, noto que as idéias vão clareando em minha mente e aquela história de que o principal deve vir primeiro, fica fora de questão. Existem diversos pontos de vista para destacar a relevância de algo e com certeza, muitos poderiam analisar tal texto e deixar a sua seqüência lógica de lado, e assim, poderiam reorganizar as mensagens aqui contidas pela sua ordem de importância que lhes fosse peculiar.
Mas prosseguindo, determinadas coisas surgem em nossas vidas, não para melhorar ou piorá-la, mas para que possam ser degustadas como um sabor desconhecido ao paladar e que poderá agradar ou não. E independente disso, terá tido sua função completada, mostrar algo mais, algo que está distante dos olhos, que só poderá ser compreendido através do contato direto, ao se observar de perto.
A esquiva e o receio relacionados ao novo são algo inerentes ao ser-humano, que prefere o conforto do previsível, do ordinário, do medíocre. Aqueles que me conhecem um pouco mais, percebem a fixação que tenho pelo novo e de como ele pode influenciar na relação com o antigo, o conhecido, o familiar.
Mas você deverá estar se perguntando agora; - Qual o propósito deste texto? Plantar mais dúvidas? – De certo ele terá esse efeito, querendo eu ou não, posto que este questionamento eu me faço todos os dias e não poderia passar uma mensagem diferente daquela que me é intrínseca.
Por fim, quero apenas concluir mostrando que a vida é incerta (apontamento mais que óbvio). Mas por outro lado, essa característica que para muitos pode ser negativa, tem seu lado satisfatório, pois nos remete a uma infinidade de possibilidades que fazem com que a caminhada terrena seja algo interessante de ser vivida. O passado deve se fazer presente para nos fazer corrigir os erros, mas não significa que não podemos nos arriscar no desconhecido, saltar sem destino completamente definido às vezes, pois é bem possível que em uma dessas tentativas, em um desses lampejos de fé, alcancemos por alguns instantes, o acerto pleno.
No entanto, percebo que a cada linha que escrevo, vejo um pouco de mim, um pouco do que me moldou durante todos esses anos e mais do que isso, percebo quem sou neste momento, de uma maneira tão clara, como poucas vezes foi possível para eu compreender. Mas a maior dificuldade, ainda sim, é perceber quem serei eu. Mesmo me encontrando num estágio de autoconhecimento relativamente avançado, se comparado a estágios anteriores pelos quais passei.
Acredito eu, que esse problema não me é exclusivo. Essa incerteza de quem realmente seremos torna as coisas ao mesmo tempo, emocionantes, instigantes e principalmente assustadoras. Mesmo que tentemos planejar nossas vidas, estabelecer metas a cumprir, quem poderá garantir que essas, já no dia seguinte, terão o mesmo valor do dia anterior? Será que elas não serão descartadas em detrimento de algo novo? Será que devemos permanecer presos ao mundo conhecido e com a sensação de falsa segurança?
A cada letra escrita aqui, noto que as idéias vão clareando em minha mente e aquela história de que o principal deve vir primeiro, fica fora de questão. Existem diversos pontos de vista para destacar a relevância de algo e com certeza, muitos poderiam analisar tal texto e deixar a sua seqüência lógica de lado, e assim, poderiam reorganizar as mensagens aqui contidas pela sua ordem de importância que lhes fosse peculiar.
Mas prosseguindo, determinadas coisas surgem em nossas vidas, não para melhorar ou piorá-la, mas para que possam ser degustadas como um sabor desconhecido ao paladar e que poderá agradar ou não. E independente disso, terá tido sua função completada, mostrar algo mais, algo que está distante dos olhos, que só poderá ser compreendido através do contato direto, ao se observar de perto.
A esquiva e o receio relacionados ao novo são algo inerentes ao ser-humano, que prefere o conforto do previsível, do ordinário, do medíocre. Aqueles que me conhecem um pouco mais, percebem a fixação que tenho pelo novo e de como ele pode influenciar na relação com o antigo, o conhecido, o familiar.
Mas você deverá estar se perguntando agora; - Qual o propósito deste texto? Plantar mais dúvidas? – De certo ele terá esse efeito, querendo eu ou não, posto que este questionamento eu me faço todos os dias e não poderia passar uma mensagem diferente daquela que me é intrínseca.
Por fim, quero apenas concluir mostrando que a vida é incerta (apontamento mais que óbvio). Mas por outro lado, essa característica que para muitos pode ser negativa, tem seu lado satisfatório, pois nos remete a uma infinidade de possibilidades que fazem com que a caminhada terrena seja algo interessante de ser vivida. O passado deve se fazer presente para nos fazer corrigir os erros, mas não significa que não podemos nos arriscar no desconhecido, saltar sem destino completamente definido às vezes, pois é bem possível que em uma dessas tentativas, em um desses lampejos de fé, alcancemos por alguns instantes, o acerto pleno.
3 comentários:
a vida é incerta meu amigo-irmão... acho que ela não foi feita para ser compreendida, apenas para ser vivida... o bom é vivenciar as experiencias e crescer com cada uma delas... fazemos planos, temos objetivos, é verdade, mas devemos deixar a vida nos levar, sei que essa é uma frase meio clicher, mas é a mais pura realidade... todos nós passamos diarimante por esses questionamentos... dificil entender...melhor não compreender e simplesmente viver!
Falou Thiago Cesar...
Atualiza logo aqui Bruno... tow esperando
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