segunda-feira, fevereiro 25, 2008

"Ser ou não", eis a questão

Escolhas. É surpreendente como um fator pode estar tão inerente a nossa vida de uma maneira que a faz ser como é, mas por outro lado, a transforma todos os dias.

De forma incessante e, a todo o momento, estamos rodeados de situações nossas, de outros e, em alguns momentos, por algumas que aparentemente não têm relação alguma conosco, as quais temos exigidas nossas deliberações para a resolução ou o desenrolar de uma episódio comum ou não de nossas existência.

Nesse sentido, imagino que a grande dificuldade da vida não está nas escolhas que fazemos. Quando preferimos um tipo de pão a outro ou mesmo em uma árdua decisão entre um suco de laranja ou de manga. Para mim e - sinceramente, penso eu - para muitos outros, o maior intempérie da vida é conseguir lidar com as conseqüências, por vezes, extremamente duras e em dados momentos desproporcionais às nossas decisões.

Creio eu que não deve existir uma fórmula mágica, nem para aprender a lidar com o momento difícil da decisão, muito menos com a missão de lidar com os resultados dela em relação a nós e aqueles que nos cercam. Mas a experiência que conseguimos em cada um destes momentos nos proporciona uma maior maturidade para encarar essas situações

Independente disto devemos estar cientes que tal ônus é um fardo o qual estamos destinados a carregar por toda a vida e com o qual precisamos aprender a conviver diariamente.

Não pretendo finalizar esta pequena reflexão com um conselho ou uma "receita de bolo" para a vida - quero fugir deste momento Ana Maria Braga - contudo, desejo apenas alertar para um detalhe o qual muitos de nós nunca atentamos, mas que é primordial para encaramos de uma maneira mais sensata o momento em que nosso julgamento é requerido: Algumas de nossas escolha podem ser tão importantes que deverão nos "premiar" ou mesmo nos "assombrar" pelo resto da vida.

Então quando ponderarem e se indagarem pelo "ser ou não ser?", pensem bem na questão.

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